Impacto do Treinamento de Anatomia em Realidade Virtual no Desenvolvimento de Competência em Ultrassonografia
Um Ensaio Clínico Randomizado
O uso da Realidade Virtual (VR) na educação das profissões de saúde aumentou dramaticamente nos últimos anos, no entanto, há evidências limitadas sobre seu impacto nos resultados educacionais. O objetivo do estudo foi avaliar o impacto do ensino de anatomia em VR na competência em ultrassom de aprendizes novatos que participam de um workshop de ultrassonografia.
Kai-Chun Hu,Daniel Salcedo,Yi-No Kang,Che-Wei Lin,Chin-Wang
Hsu,Chung-Yi Cheng,Fat-Moon Suk,Wen-Cheng Huang
https://doi.org/10.1371/journal.pone.0242731 >
Método
Desenhamos um programa de treinamento em ultrassonografia aprimorado com VR e utilizamos uma ferramenta de transeção plana para interagir com um modelo tridimensional (3D) do corpo humano em VR, o que facilitou a conceitualização 3D da relação espacial das estruturas anatômicas, levando a um desenvolvimento mais rápido e melhor da competência ultrassonográfica. Este foi um estudo de controle randomizado que recrutou estudantes de medicina do terceiro ano (n = 101) sem exposição prévia a treinamento formal ou informal em ultrassonografia. Os participantes foram divididos aleatoriamente em um grupo de intervenção e um grupo de controle. Avaliamos a competência dos participantes por meio de estações de desempenho em ultrassom em sujeitos vivos, e também medimos a capacidade de identificação anatômica e de imagens de ultrassom usando testes de múltipla escolha.
Resultado
Os participantes do grupo de intervenção (mediana = 16; interquartil 13 a 19) obtiveram escores significativamente mais altos nos testes de desempenho de tarefas de ultrassonografia do que o grupo de controle (mediana = 10; interquartil 7 a 14; Mann-Whitney U = 595; P < 0,01). Na análise de subgrupos, o grupo de intervenção teve um desempenho significativamente melhor em seis das dez tarefas de ultrassom. Os participantes do grupo de intervenção também apresentaram uma maior melhora nos testes de múltipla escolha de identificação de imagens ultrassonográficas do que o grupo de controle (Mann-Whitney U = 914; P < 0,05).
Conclusão
Este estudo sugere que o treinamento anatômico aprimorado com VR pode ser de benefício significativo no treinamento de ultrassonografia, promovendo uma melhor compreensão das relações espaciais das estruturas anatômicas e o desenvolvimento de habilidades psicomotoras iniciais transferíveis para o manuseio de sondas ultrassonográficas.
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